A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) possui dois efeitos fisiológicos fundamentais que são o aumento da pressão parcial de oxigênio nos tecidos e os efeitos mecânicos do aumento da pressão.
O tratamento com OHB é realizado dentro de uma câmara hiperbárica, com o paciente respirando Oxigênio com alta pureza a uma pressão superior à atmosférica. Normalmente o oxigênio é transportado no sangue através de sua ligação com a hemoglobina e uma pequena parte, que normalmente é desprezível, dissolvido no plasma. Quando se eleva a pressão a níveis hiperbáricos essa proporção de oxigênio dissolvido no plasma se eleva gradativamente, sendo responsável por aumentar a concentração de oxigênio nos tecidos periféricos em até 20 vezes o valor habitual.
Uma pessoa respirando ar ambiente, ao nível do mar, a PO² (pressão parcial do oxigênio) é de 90mmHg. Já essa mesma pessoa, dentro de uma câmara hiperbárica, a 2,4 ATA de pressão, respirando oxigênio puro, a PO² passa a ser de 1800mmHg. Essa hiperoxigenação tecidual perdura por horas após o final da sessão, sendo responsável pelos efeito antibiótico e cicatrizante da oxigenoterapia hiperbárica. A hiperoxigenação tecidual tem efeito batericida, bacteriostático, fungicida e fungiostática. Além disso a neovascularização no leito da ferida é grandemente estimulada, juntamente com a ação de fibroblastos (células produtoras de colágeno), osteoblastos e macrófagos, resultando em melhoria da cicatrização. O efeito do aumento da pressão é capaz de reduzir o tamanho de bolhas gasosas e tratar de forma eficaz pacientes com embolia gasosa e doença descompressiva.. O tratamento é realizado em sessões que duram entre 1,5 a 2 horas e a quantidade de sessões pode variar conforme o quadro clínico de cada paciente. Na OxiVida, o paciente faz o tratamento dentro de uma câmara multipacientes, podendo cada sessão ter até 8 pacientes ao mesmo tempo. Além disto, possuímos estrutura para atendimento de pacientes acamados e com mobilidade reduzida.